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Bahia empata novamente na Fonte Nova

O tricolor ficou na 3ª posição.

31 out 2007 | 23H55

Por Jayme Brandão

Enfrentando o líder do octogonal, em uma Fonte Nova lotada, o Bahia empatou com o Bragantino, em 2 x 2 e deixou de assumir a liderança do campeonato.

Mais uma vez, em um lance duvidoso da arbitragem, o Esquadrão de Aço foi prejudicado, mas terá que superar também estes obstáculos, para presentear esta torcida maravilhosa, que tem dado exemplo, para todo o país.

Na noite desta quarta-feira, quase 60.000 apaixonados estiveram na Fonte Nova, incentivando o time do início ao fim.

Os dois gols do Bahia foram marcados por Nonato, que agora é o sexto maior artilheiro da história do clube, com 123 gols, ultrapassando Vareta e Marcelo Ramos.

O JOGO

Com um esquema de três zagueiros, mas com uma pegada ofensiva, o Bahia assustou pela primeira vez, aos 08 minutos, quando Fausto cruzou e Moré chutou, mas o goleiro Gléguer defendeu com os pés.

Aos 20, a dupla de ataque tricolor tabelou, com um chute perigoso de Nonato.

Seis minutos depois, Carlos Alberto cobrou bem uma falta, Eduardo cabeceou com perigo, mas a zaga do Bragantino desviou.

Aos 36, saiu o primeiro gol do Bahia. Moré e Adílson trocaram passes na entrada da área. O ala esquerdo foi até a linha de fundo e cruzou com perfeição, para Nonato acerta um belo chute. 1 x 0

Aos 46, Fausto cruzou bem, mas Inho chutou por cima.

Com o placar de 1 x 0 , a torcida aplaudiu a equipe no intervalo.

No segundo tempo, o Bahia voltou com a mesma equipe.

Aos 07 minutos, em um lance bastante polêmico, o árbitro marcou pênalti contra o Bahia, alegando que a bola teria batido na mão de Rogério. Mesmo assim, o juiz marcou a penalidade. Valdir Papel cobrou e empatou o jogo.

Aos 15 minutos, Emerson Cris chutou com força, mas Gléguer espalmou.

Aos 17, o goleiro do Braga espalmou novamente uma cobrança de falta de Carlos Alberto.

O técnico Arturzinho promoveu a primeira mudança, colocando Ávine, na vaga de Emerson Cris.

Em seu primeiro lance, Ávine foi derrubado dentro da área. Pênalti indiscustível. Na cobrança, Nonato marcou seu 17º na Série C e de quebra, tornou-se o sexto maior artilheiro da história do Bahia.

Artur mudou mais uma vez, sacando Inho e colocando Marcone.

Aos 31, Márcio fez grande defesa, em um chute perigoso de Somália.

O time do Bahia jogava com raça e a torcida incentivava em todos os lances.

Aos 39, em um ótimo contra-ataque, puxado por Nonato, Ávine tocou para Moré, que chutou forte, mas por cima do gol.

Aos 41, Ávine cobrou um escanteio, Rogério tentou de calcanhar, com perigo.

Quando tudo caminhava para um triunfo tricolor, o Bragantino empatou novamente. Em uma cobrança de escanteio rasteira, a bola passou por metade da área e encontrou os pés de Davi, que decretou o placar de 2 x 2.

Como última substituição, Arturzinho sacou Cléber Carioca e colocou Neto Potiguar.

O Esquadrão ainda teve duas chances com Eduardo, mas o zagueiro não conseguiu concluir pro gol.

Já aos 48 minutos, Carlos Alberto cobrou uma falta direto e Gléguer fez ótima defesa.

No apito final do juiz, a torcida reconheceu o esforço e a raça dos atletas e aplaudiu o time.

Agora, o Bahia vai buscar um bom resultado fora de casa, diante do Nacional, no próximo domingo, em Campina Grande.

Nesta quinta-feira, o elenco se reapresenta às 08h:30, para realizar um treino regenerativo.

FICHA TÉCNICA:

Bahia – Márcio, Carlos Alberto, Cléber Carioca (Neto Potiguar), Eduardo e Adilson; Fausto, Emerson Cris (Ávine), Rogério e Inho (Marcone); Moré e Nonato. Técnico: Arturzinho

Bragantino – Gléguer, Niander, Vanderlei (Leandro), Da Silva, Tiago Vieira e Paulinho; César Gaúcho, Somália e Santos; Davi (Thiago) e Valdir Papel (Rubens). Técnico: Marcelo Veiga

Gols – Nonato (37min do 1º e 21min do 2º tempo), Valdir Papel (7min do 2º) e Davi (43min do 2º)

Árbitro – Leandro Pedro Vauden (RS)

Cartões amarelos – Inho e Cléber Carioca (Bahia); Vanderlei, Da Silva e César Gaúcho (Bragantino)

Renda – R$ 509.605,00

Público – 59.586 pagantes