Darino Sena

Após participar da festa de despedida de Romário da Seleção, nesta quarta-feira, no Pacaembu, em São Paulo, o artilheiro Viola rasgou elogios ao baixinho.

“Ele foi o maior atacante de todos os tempos. Aliás, foi não. Ele é. O cara ainda tá jogando, pô!”, brincou o atacante do Bahia, que participou normalmente dos treinamentos do clube nesta quinta.

Liberado pela diretoria do Tricolor, Viola encarou uma verdadeira maratona para homenagear o baixinho. Deixou Salvador na quarta logo após o treino da tarde. Chegou em São Paulo meia hora antes do início do amistoso entre Brasil e Guatemala. Aproveitou que não havia treino marcado para a manhã desta quinta e voltou no primeiro vôo.

“Foi corrido, mas valeu a pena. É sempre bom rever amigos como o Branco, Paulo Sérgio e Raí. Parceiros numa conquista tão importante. Além do Romário, meu peixe”, brincou.

Viola, assim como todos os Campeões Mundiais pela Seleção Brasileira em 1994 foram convidados a participar da despedida de Romário. Nem todos compareceram. Na saída do baixinho de campo, os tetra presentes recepcionaram o artilheiro do Brasil naquela Copa.

“Ele tava tão emocionado que não falava coisa com coisa. É um chorão aquele rapaz. Mas merece. Todas as homenagens a ele são poucas em face a tudo que ele fez pelo futebol brasileiro”, disse Viola se referindo ao baixinho.

O técnico Zetti também foi convidado a participar da festa, mas recusou. “Infelizmente, não tive tempo. Estou muito atarefado estudando os nossos adversários, vendo vídeos, definindo programações de treinamentos. Fica para a próxima”, declarou o treinador.