A torcedor do Bahia pode até não ser supersticioso, mas não vai esquecer essa sexta-feira 13, tão cedo. O time baiano foi a São Paulo com a intenção de vencer a Portuguesa para alcançar a liderança da Série B do Brasileiro, mas deu tudo errado: acabou goleado por 4 a 1 ontem à noite no estádio do Canindé e perdeu a invencibilidade na competição. Azar? Longe disso. Com um esquema tático diferente, com Guaru ao lado de Dill no ataque, o time se perdeu tanto no meio-campo, que sentiu a falta do seu maior organizador, como no ataque, onde faltou um atacante de referência. O resultado foi o que se viu ontem no Canindé. Uma derrota inquestionável.

Com sete pontos ganhos, o Bahia caiu para a quinta posição na tabela de classificação da Série B, atrás da Portuguesa e Santo André (ambos com nove pontos), e de Caxias e Santa Cruz, que tem os mesmos sete pontos, mas com um melhor saldo de gols (três e dois, contra zero). E com o complemento da rodada deve cair perder mais posições. Para a próxima partida, no sábado, dia 21, na Fonte Nova, o Bahia pode ter a estréia de sua maior contratação para a temporada, o atacante Uéslei. Sem poder contar com Viola, o técnico Zetti armou o Bahia com Guaru adiantado, jogando ao lado de Dill. A mudança só deu certo nos primeiros minutos. Mas assim que o time sofreu o primeiro gol o esquema ruiu. Aos 21 minutos, quando o Bahia era melhor em campo, o meia Cléber cobrando uma falta direto para o gol e surpreendendo o goleiro Márcio, que esperava um cruzamento.

O Bahia ainda encontrou forças para empatar com Cícero aos 26 minutos. Mas dois minutos depois veio a ducha de água fria. O meia Cléber, o melhor jogador em campo ontem, cruzou na área e Leonardo, de cabeça, colocou o a Portuguesa novamente em vantagem. A partir daí o Bahia se perdeu em campo e o time paulista não teve dificuldade para consolidar a sua vitória no segundo tempo. Primeiro com um gol de pênalti, novamente com Cléber. E aos 46 minutos com Márcio Silva.

Numa decisão unânime dos auditores do STJD, o atacante Viola foi absolvido das acusações de ofensas morais contra o presidente do Guarani, José Luiz Lourencetti. O julgamento aconteceu na tarde desta sexta-feira, na sede do tribunal, no Rio de Janeiro. Os auditores desqualificaram as acusações de Lourencetti, que denunciou ter sofrido supostas ofensas morais em uma entrevista de Viola.