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Um ídolo feliz

Apesar da ansiedade, Emerson não esconde satisfação em voltar a ser o 1 do Bahia. “Talvez seja o jogo mais importante”.

20 maio 2005 | 21H04

Darino Sena

“Talvez o mais importante dos 248 jogos que eu já fiz com a camisa do Bahia”. É assim que o goleiro Emerson está encarando o jogo deste sábado, contra o Gama, na Fonte Nova.

Para ele, não é uma partida qualquer. O embate marca a volta de Emerson à titularidade após um ano e meio na reserva. Apesar da larga experiência, o goleiro está ansioso.

“Bate uma ansiedade porque vai ser um jogo diferente. Vou voltar a sentir uma sensação que há muito não tinha. A de ser titular de fato. Vai dar um frio na barriga no princípio, mas logo depois a gente se acostuma”, diz o arqueiro, que só deixa transparecer uma preocupação.

“As pessoas têm que entender que eu não sou a solução para todos os problemas do Bahia. Sou parte da engrenagem que faz a máquina funcionar, mas não sou o salvador da pátria”, ponderou o ídolo.

Contudo, ansiedade e preocupação não são os sentimentos que imperam no goleiro. Que está mesmo é feliz. “Feliz por voltar a jogar na Fonte Nova, ao lado da torcida que eu admiro muito e respeito, vestindo a camisa do clube que eu amo. Não tenho do que reclamar”.

O maior incentivo do ídolo é o carinho do torcedor. “Mesmo passando esse tempo todo na reserva, o torcedor sempre me apoiou, procurou estar ao meu lado, nunca deixou de me reconhecer com um ídolo deles. Isso me tocou muito. É por eles que vou dar o máximo, sempre. São pessoas que merecem”.