Apesar da ansiedade, Emerson não esconde satisfação em voltar a ser o 1 do Bahia. Talvez seja o jogo mais importante.
Darino Sena
Talvez o mais importante dos 248 jogos que eu já fiz com a camisa do Bahia. É assim que o goleiro Emerson está encarando o jogo deste sábado, contra o Gama, na Fonte Nova.
Para ele, não é uma partida qualquer. O embate marca a volta de Emerson à titularidade após um ano e meio na reserva. Apesar da larga experiência, o goleiro está ansioso.
Bate uma ansiedade porque vai ser um jogo diferente. Vou voltar a sentir uma sensação que há muito não tinha. A de ser titular de fato. Vai dar um frio na barriga no princípio, mas logo depois a gente se acostuma, diz o arqueiro, que só deixa transparecer uma preocupação.
As pessoas têm que entender que eu não sou a solução para todos os problemas do Bahia. Sou parte da engrenagem que faz a máquina funcionar, mas não sou o salvador da pátria, ponderou o ídolo.
Contudo, ansiedade e preocupação não são os sentimentos que imperam no goleiro. Que está mesmo é feliz. Feliz por voltar a jogar na Fonte Nova, ao lado da torcida que eu admiro muito e respeito, vestindo a camisa do clube que eu amo. Não tenho do que reclamar.
O maior incentivo do ídolo é o carinho do torcedor. Mesmo passando esse tempo todo na reserva, o torcedor sempre me apoiou, procurou estar ao meu lado, nunca deixou de me reconhecer com um ídolo deles. Isso me tocou muito. É por eles que vou dar o máximo, sempre. São pessoas que merecem.