Bahia foi derrotado pelo Cruzeiro, em Cruz das Almas, e não depende mais de suas forças para ser finalista - chances são pequenas.
O Bahia perdeu para o Cruzeiro/BA, por 1 a 0, – gol de Lulinha – nesta quarta-feira, em Cruz das Almas, e complicou muito sua situação no Super Campeonato Baiano de 2002. Foi a terceira derrota do Tricolor no certame, onde amarga a quinta colocação, a duas rodadas do final da fase classificatória.
Agora, o Bi-Campeão do Nordeste não depende mais de suas forças para ser um dos finalistas. Além de ganhar seus próximos compromissos, o Bahia tem que torcer para tropeços de Catuense e Fluminense de Feira.
O jogo
Depois de um início equilibrado, onde o jogo foi morno, sem grandes lances ofensivos, o Cruzeiro passou a ter um certo domínio da partida. Apoiado por seus torcedores, o time da casa exercia forte marcação na saída de bola do Tricolor, e tocava bem a bola nas proximidades da área do Bahia.
Numa de suas investidas ofensivas, o Cruzeiro conseguiu uma falta da entrada da área, pela esquerda. Aos 27 minutos, Lulinha executou a cobrança com perfeição e abriu o placar.
Na seqüência, os jogadores do Bahia partiram para reclamar de um dos assistentes, que levantou a bandeira no momento do gol. Os atletas tricolores entenderam que havia alguma irregularidade no lance, quando, na verdade, o bandeirinha assinalava a invasão de campo dos integrantes do banco do Cruzeiro para comemorar o tento.
A confusão acordou o Bahia, que resolveu entrar no jogo. Nos minutos finais da etapa inicial, o Tricolor criou boas chances. Primeiro, Nonato recebeu na área e bateu na trave. No rebote, Ramalho cabeceou para fora. Depois, Sérgio Alves, de primeira, na entrada da área, completou, com estilo, cruzamento de Mantena, mas também mandou para longe do gol.
No segundo tempo, o técnico Bobô promoveu três mudanças no Tricolor, colocando Capixaba, Alan e Nilson, nos lugares, respectivamente, de Mantena, Luís Alberto e Robgol. Foi a tentativa do treinador de dar uma melhor qualidade ao passe no meio de campo e melhorar o aproveitamento nas finalizações.
Mas não deu. O Bahia insistiu, chegou a carimbar a trave do goleiro Pilão quatro vezes, mas não conseguiu empatar a partida e acabou tendo que amargar sua terceira derrota do Super Campeonato Baiano de 2002.