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Parabéns Márcio, Émerson, Paulo…

No dia do goleiro, existe pouco para se comemorar, mas sobra orgulho por parte de todos àqueles que exercem essa ingrata profissão no futebol.

26 abr 2005 | 12H30

O Dia do Goleiro foi criado em 1986, uma iniciativa de Martorelli, na época, diretor do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, em São Paulo. A data, 26 de abril, passou a ser uma referência para àqueles profissionais que na maioria das vezes, só são lembrados nos momentos mais difíceis, quando sofrem o gol, quando o time perde e são responsabilizados.

“Goleiro é uma posição tão miserável, que a onde eles jogam, na pequena área, nem a grama consegue sobreviver”, diz o ditado popular, traduzindo uma realidade, que é a difícil carreira de goleiro. O titular do Bahia, Márcio, encarou o desafio cumprindo uma tradição, ele é o terceiro goleiro da família.

“Começou com meu avô, Esmeraldo, goleiro do Bahia na década de 60, depois com meu pai, Carlos Memera, no Vitória, nos anos 80, e agora eu, no Bahia, no século XXI. No meu caso, acho que é genética, herança de família”, lembra o goleiro Márcio, titular do gol do Tricolor.

Émerson tem conhecimento da homenagem à sua profissão, e se orgulha do dia 26 de abril, “porque fica o orgulho de ser lembrado, reconhecido, na profissão”. O jogador diz que ser goleiro é um dom de Deus, e que mesmo sendo uma função diferenciada, ingrata, é muito bonita na pratica do futebol.

O técnico do Bahia, o ex-goleiro Zetti, define sua ex-profissão como uma lição de vida, um eterno aprendizado, que passa equilíbrio, responsabilidade e ação não só para a profissão, mas para o homem, o ser humano. “Ser goleiro é uma filosofia de vida”, define o treinador do Bahia.