Sobre público na Fonte Nova
Em primeiro lugar, é importante ressaltar o profundo respeito do Bahia em relação às decisões sanitárias ao longo da pandemia, realizando campanhas de conscientização, apoiando a vacina e jamais pressionando as autoridades para receber jogos com público antes do momento adequado. Nem é o caso agora.
Também se deve lembrar que a Fonte Nova começou o ano aberta aos torcedores, seguindo as regras determinadas pelo governo estadual – na oportunidade, limite de 3.000 pessoas.
Dias depois, caiu pela metade.
Após estudo realizado em parceria com a Arena Fonte Nova, ficou constatado que a operação para receber apenas 1.500 produziria um prejuízo grande ao clube, com custos em torno de R$ 100 mil por jogo, numa temporada em que o Bahia já possui um desafio financeiro imenso fora da Série A do Brasileirão.
Após a partida desta quarta-feira, contra o Doce Mel, pelo Campeonato Baiano, a situação será reavaliada. Os jogos seguintes em casa do Esquadrão estão marcados para 9 ou 10 de fevereiro, pelo Estadual, e 12 ou 13 de fevereiro, pela Copa do Nordeste.
Caso o limite de 1.500 pessoas por partida seja mantido, Bahia e Arena vão estudar alternativas para que a ausência de público não se alongue por mais tempo.