Tricolor bate Inter no Beira-Rio e relembra triunfo da Libertadores
Na noite fria desta quarta-feira em Porto Alegre, o Bahia venceu o Internacional por 2 a 0, pela Copa Sul-Americana. Com o resultado, o Tricolor pode até perder por um gol de diferença o jogo de volta, na próxima quinta (04), às 22h, na Fonte Nova.
O time um tabu de 25 anos sem vencer o rival em seu estádio. O último triunfo havia sido curiosamente em um torneio continental. Na Taça Libertadores da América de 1989, o Esquadrão bateu o Colorado por 2 a 1, com gols de Gil e Zé Carlos.
Poupando alguns jogadores, o técnico Gilson Kleina escalou uma equipe diferente com o lateral Diego Macedo atuando no meio-campo.
Com o triunfo, o Bahia completou sete jogos de invencibilidade. O último revés foi justamente contra o Inter no dia 26 de julho. Além disso, a forte defesa não sofre gols há três jogos.
A primeira etapa começou e o Inter, atuando em casa, partiu para cima do Tricolor. Tanto que, logo no primeiro minuto da partida, Valdivia chutou de longe e a bola foi no travessão de Marcelo Lomba.
Porém, aos 10 minutos, o zagueiro Paulão derrubou Henrique dentro da área, mas o árbitro uruguaio Christian Ferreyra não assinalou a penalidade.
O Esquadrão de Aço igualou a partida, defendendo-se bem e saindo em velocidade para o ataque. Em uma dessas jogadas, Rafinha arrancou pela direita, cruzou na área, mas a defesa adversária afastou. Na sobra, Emanuel Biancucchi pegou de primeira, mas a bola passou rente à trave de Dida.
Quando o primeiro tempo já se encaminhava para o fim, Emanuel cobrou escanteio e Lucas Fonseca subiu e cabeceou para o fundo das redes do Colorado. O tricolor foi para o intervalo com a vantagem.
A segunda etapa mal se iniciou o Bahia ampliou o placar. Henrique fez boa jogada pela esquerda, cruzou rasteiro na área e Diego Macedo, antecipando-se à defesa, marcou o gol do triunfo.
Após o tento, o Tricolor continuou dominando a partida. O Internacional tentava chegar, mas, com uma marcação adiantada, o jogo ficou sob o controle da equipe de Gilson Kleina.
Aos 24, o treinador fez a primeira alteração na equipe: saiu o meia Emanuel Biancucchi e entrou o atacante Rhayner.
Dez minutos depois foi a vez de Rafinha sair para a entrada de Guilherme Santos, que jogou junto com Pará pelo lado esquerdo.
O Tricolor ainda teve uma grande oportunidade de ampliar o marcador. Guilherme Santos foi à linha de fundo e rolou a bola para trás. Léo Gago invadiu a área e chutou forte, mas a bola desviou na defesa e foi para fora.
Na última substituição, Kleina tirou Diego Macedo e colocou Fahel.
A formação teve Marcelo Lomba, Roniery, Lucas Fonseca, Titi e Pará; Rafael Miranda, Léo Gago, Diego Macedo (Fahel) e Emanuel Biancucchi (Rhayner); Rafinha (Guilherme Santos) e Henrique.
Após o jogo, o elenco retornou para o hotel em Porto Alegre e treina nesta quinta-feira, às 15h30, no Hotel Vila Ventura, em Viamão.
O Esquadrão permanece na capital gaúcha, pois, no próximo domingo enfrenta o Grêmio, às 18h30.
A foto é de Jeferson Guareze / Futura Press