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Gols duvidosos causam tropeço Tricolor

Arbitragem deixou de marcar irregularidades claras nos dois gols do Juventude, que acabou vencendo, por 2 a 1.

08 set 2002 | 19H09

Os erros de arbitragem e de pontaria dos atacantes tricolores causaram a derrota do Bahia para o Juventude, por 2 a 1, neste domingo, em Caxias do Sul, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro de 2002. Os gols da partida foram marcados por Nonato e Leonardo Manzi (2).

O Tricolor abriu o placar logo no primeiro minuto. O Juventude virou com grande contribuição da arbitragem, que não viu o impedimento claro no primeiro gol gaúcho e o toque de mão de Edmílson, no segundo.

O jogo
O Bahia buscou o empate até o último minuto, pressionando e muito o Juventude, mas os erros de finalização impediram que o Tricolor trouxesse ao menos um ponto do Rio Grande do Sul.

Desacostumados à temperatura em torno de 4oC, os jogadores do Bahia atuavam de camisas com mangas compridas e até luvas. Mas quem pensava que a partida seria morna devido à baixa temperatura se enganou.

E quem começou a “quebrar o gelo” foi o Bahia. Logo no primeiro minuto, após cobrança de escanteio, Robgol ajeitou para Nonato, na área, fazer o terceiro gol dele no Brasileirão 2002, abrindo o placar.

Mas o gol não abateu o Juventude. Após o susto, os gaúchos se acertaram em campo e passaram a dominar a partida. Com isso, o empate não demorou muito e aconteceu após um lance polêmico.

Aos 14 minutos, Leonardo Manzi recebeu lançamento, em posição duvidosa e tocou, na saída de Emerson, para deixar tudo igual.

Com o empate, empurrados pela torcida, os gaúchos cresceram ainda mais em campo e passaram a criar boas chances de marcar, explorando principalmente o lado esquerdo da defesa tricolor.

Aos 35 minutos, depois de uma boa tabela, Edmílson ficou livre na área para balançar as redes, mas Emerson saiu bem do gol e fez grande defesa.

Cinco minutos depois, foi a vez de Élder arriscar, batendo forte, da entrada da área – o chute assustou Emerson, mas se perdeu pela linha de fundo.

O Juventude quase foi para os vestiários com a vantagem na primeira etapa. Aos 47 minutos, Edmílson foi lançado na área, tirou a marcação, mas, na hora do chute, foi desarmado por Ramos.

O que os gaúchos não conseguiram no final do primeiro tempo, obtiveram no início do segundo, graças a duas “mãozinhas” – do atacante Edmílson e do árbitro Márcio Rezende de Freitas.

Aos 4 minutos, Edmílson matou a bola com a mão e rolou para Leonardo Manzi virar a jogo. Rezende não viu e o Tricolor foi mais uma vez prejudicado pela arbitragem da partida.

Com o segundo gol sofrido, o Bahia acordou no jogo, aumentando seu poder ofensivo, buscando, ao menos, o empate. Jogando melhor, o Tricolor criou oportunidades de marcar, mas esbarrou na falta de pontaria e nos erros de finalização de seus jogadores.

Aos 9 minutos, Bebeto segurou a marcação na área e rolou para Gil Baiano, que chutou para fora. Aos 27 minutos, Gil colocou a bola na área em cobrança de falta, Valdomiro cabeceou, de cara para o gol, mas não conseguiu acertar.

Aos 31 minutos, o técnico Candinho colocou o meia Janílson no lugar do volante Bebeto Campos, aumentando ainda mais o poderio ofensivo tricolor.

Aos 39 minutos, Janílson criou uma das melhores chances para o empate do Bahia, deixando Robgol livre na área, mas o atacante chutou em cima do goleiro Diego.

Aos 44 minutos foi a vez de Carlinhos ter a oportunidade de deixar tudo igual, mas ele isolou, na entrada da área, de frente para o gol.