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Fonte Nova entre os dez melhores do Brasil

Ranking elaborado pela Placar aponta mando de campo do Bahia como 10o melhor estádio do país. Barradão, do Vitória da Bahia, é só o 34o.

01 fev 2002 | 17H21

Mando de campo do Bahia há mais de 50 anos, o estádio Otávio Mangabeira, a Fonte Nova, foi apontado como um dos dez melhores do Brasil. A constatação foi da maior e mais respeitada publicação esportiva do país, a revista Placar, que divulgou ranking dos “palcos” do futebol brasileiro, em sua edição desta semana.

A classificação foi elaborada basicamente a partir da análise das condições estruturais do estádio e do grau de conforto, comodidade e segurança que o mesmo oferece a torcedores, atletas e profissionais que atuam num jogo de futebol.

Dos critérios analisados, a Fonte Nova recebeu as maiores notas nos quesitos capacidade, lugares sentados, visibilidade, guichês de ingressos, banheiros, lanchonetes, grades e alambrados.

Enquanto o mando de campo do Bahia foi destaque na análise da Placar, o estádio de seu arqui-rival, o Vitória da Bahia, o Barradão, ocupa as últimas colocações – é apenas o 34o. O Manoel Barradas chegou a receber nota zero no quesito estacionamentos.

A Fonte Nova

Localizado em Salvador, o Otávio Mangabeira foi fundado em 1951. Oficialmente, pertence ao Governo do Estadual e é administrado pela Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).

Mas isso no papel, porque, na prática, a Fonte Nova é propriedade da Torcida do Bahia. Foi lá que a Nação Tricolor comemorou a grande maioria de seus títulos e é lá que toda a semana ela comparece para o exercido do ritual quase sagrado de empurrar o Bahia às vitórias.

O ponto culminante do caso de amor entre a torcida tricolor e a Fonte Nova foi no jogo Bahia 2×1 Fluminense/RJ, resultado que classificou o time baiano para a final do Brasileirão de 1988 – o segundo título nacional do Esquadrão de Aço. Na ocasião, o estádio abrigou cerca de 111 mil pessoas – o maior público de sua história.

O fato dificilmente vai se repetir, já que a Fonte Nova teve sua capacidade reduzida para 67 mil pessoas, por medida de segurança.