Falhas individuais e coletivas. Estas foram as causas apontados pelos jogadores do Bahia como responsáveis pela derrota diante do Atlético, nesta quarta-feira, por 6×3, na Arena da Baixada.

“Jogamos com muita garra, de igual para igual, com o líder do campeonato, na casa deles. Saímos atrás, fomos buscar o empate, na raça. Estávamos muito bem em campo, à caminho da virada, mas aí, infelizmente, acho que houveram falhas individuais que foram fatais”, disse o volante Preto, autor do terceiro gol do Bahia, de pênalti, o sétimo dele na competição.

Para Preto, o grande problema do Bahia foi a falha de marcação nas bolas cruzadas na área. “Parece que bola na área da gente é pênalti”, chegou a afirmar, irritado, logo após a partida, em entrevista à rádio Metrópole. “O time vem errando muito nessas jogadas ultimamente e perdendo pontos preciosos por causa disso. Temos que conversar para consertar isso de uma vez por todas”.

O volante, melhor jogador do Bahia nesta quarta, afirmou ainda que as falhas individuais que ocorreram poderiam ter sido corrigidas. “No futebol, é natural e admissível que um jogador erre, mas um outro tem que estar sempre atento para cobrir essas falhas, fazer a cobertura, o que acabou não acontecendo ontem”.

Já na opinião do zagueiro Carlinhos, o time todo é que errou. “Acho que o problema não foi o erro de um jogador outro, mas sim de toda a equipe, que acabou falhando coletivamente”.

A delegação tricolor chegou de Curitiba às 12h desta quinta-feira, mas os jogadores não vão ter folga e voltam hoje mesmo aos treinos, às 16h. O único que ainda não está em Salvador é o técnico Evaristo de Macedo, que está no Rio de Janeiro e volta na sexta-feira, quando vai comandar um treino visando o próximo adversário, o Paraná, domingo, na Fonte Nova.