“Não sou um centroavante de área. Jogo como segundo atacante, sempre me movimentando e procurando o contato com a bola e me aproximando da área para finalizar. Graças a Deus, sempre me dei bem jogando dessa forma e no Bahia não vai ser diferente”, assim o primeiro reforço do Tricolor para 2002, Sérgio Alves explicou o seu estilo, responsável pela marcação de 55 gols em 2001, que fizeram dele o maior goleador do Brasil no ano passado.

Natural de Recife/PE, 31 anos, 1,75m, 1,77 Kg, Sérgio Alves disse que a possível pressão da torcida por causa do respeitável currículo não o preocupa. “Claro que a cobrança existe, mas isso não me assusta nem tira a minha tranqüilidade, porque já joguei em clube de massa e sei que sempre se espera muito de alguém que se destacou em um ano com eu me destaquei”. Antes de defender o Esquadrão de Aço, Ségio jogou no Sport/PE, Santa Cruz/PE, Fluminense/RJ, ABC/RN e Sion, da Suiça.

Apesar de conhecer apenas um jogador do elenco tricolor, o atacante Robgol, com que já formou dupla de ataque no ABC/RN e no Santa Cruz/PE, Sérgio afirmou que não vai sofrer problemas de adaptação no Bahia. Ao contrário, o artilheiro pretende entrar logo no ritmo dos novos companheiros para tentar reviver a dupla de sucesso.

“O Bahia é um grande clube do futebol brasileiro, com uma torcida fabulosa e que, segundo informações que tenho, dá excelentes condição de trabalho aos jogadores. Acho que não haverá problemas de adaptação. Se aparecer a oportunidade de voltar a jogar ao lado do Róbson, espero que possamos fazer os gols que o torcedor tanto espera”.

Mostrando bastante humildade e religiosidade, Sérgio não prometeu que a chuva de gols de 2001 vai se repetir, mas deixou um recado para o torcedor do Bahia. “Chego com espírito guerreiro, vou batalhar muito no dia-a-dia para conquistar o carinho da torcida. Espero que Deus me ilumine e me livre das contusões para que eu possa conseguir isso”.