Contra o Fluminense de Feira, árbitro voltou a prejudicar o Tricolor, assim como fez contra o Coritiba, no Brasileirão de 2001.
O árbitro mineiro Álvaro Quelhas está se especializando em não marcar pênaltis para o Bahia. Neste domingo, contra o Fluminense/BA, o árbitro deixou de apontar falta sofrida na área por Robgol, cometida por Maurício, que, ao final da partida, em conversa com o atacante tricolor, teria confessado o cometimento da infração. O Tricolor acabou perdendo por 1×0.
O que chama a atenção é que esta não é a primeira vez que Álvaro Quelhas deixa de marcar um pênalti em prol do Bahia e prejudica o Tricolor.
Ano passado, em jogo pelo Campeonato Brasileiro, Quelhas cometeu o mesmo erro. O Bahia enfrentava o Coritiba, no dia 24 de novembro, na Fonte Nova, pela penúltima rodada da fase classificatória, brigando por uma vaga nas finais. O Tricolor precisava vencer para manter a sétima colocação, que lhe garantiria classificação, e partir com tranqüilidade para o próximo desafio contra o Sport, em Recife.
O jogo estava empatado em 1×1, quando, no segundo tempo, a bola foi cruzada para a área. O goleiro Marcelo Cruz falhou e a bola ia sobrando para o zagueiro tricolor Jean Witte, livre, cabecear para o gol vazio. Porém, antes disso, o jogador foi puxado por um defensor do Coritiba. O bandeirinha correu para a linha de fundo e marcou o pênalti. Mas o árbitro Álvaro Coelhas não aceitou a intervenção de seu auxiliar, que tem, como obrigação, ajuda-lo em lances polêmicos.
A trapalhada de Coelhas quase custou ao Bahia a eliminação do Nacional. A sorte do tricolor foi, na complementação da rodada, ter sido ultrapassado apenas pela Ponte Preta, permanecendo entre os oito que se classificariam.
No último jogo, sem a intervenção de um árbitro trapalhão, o Tricolor conseguiu vencer o Sport, na Ilha, por 1×0, com gol de Nonato, e ficou entre os oito melhores times do futebol brasileiro.