Notícias

Erros de arbitragem determinam derrota do Bahia na estréia da Copa SP

Árbitro Rodrigo Cintra marca pênalti duvidoso, expulsa dois tricolores no 1º tempo, prejudicando Bahia, que perde por 5x0 para o Santos.

06 jan 2002 | 18H51

Num jogo em que o principal responsável pelo resultado foi o àrbitro Rodrigo Cintra, que marcou um pênalti duvidoso para o Santos e expulsou dois atletas tricolores no primeiro tempo – Fabiano e Luís Alberto -, além de cometer uma série de equívocos que prejudicaram a equipe baiana no decorrer da partida, o Bahia foi derrotado por 5×0 pelo alvi-negro paulista em sua estréia na Copa São Paulo de Futebol Júnior 2002, neste domingo. Os gols foram marcador por Diego (2), Douglas, Renner e Andrade. O jogo foi realizado na cidade de São Roque, sede do grupo C.

Agora, o Bahia precisa vencer seu próximo adversário, o Paulistano/SP, nesta quarta-feira, para continuar com chances de classificação, já que apenas o primeiro colocado passa à próxima fase. O Paulistano também foi derrotado nesta primeira rodada, na partida preliminar à Santos x Bahia, pelo América/RN, por 2×0 – gols de Luizinho e Alessandro.

O Tricolor começou bem a partida contra o peixe. Pressionando, jogando com rapidez no ataque, a equipe do técnico Marcelo Chamusca levou perigo à meta de Rafael, principalmente nas investidas de Jeferson e Luís Alberto.

Porém, aos 10 minutos, a zaga do Bahia bobeou. Douglas teve liberdade para receber lançamento na área, passar por Accioly e bater cruzado, forte, no canto esquerdo de Márcio, inaugurando o placar.

O time não se descontrolou com o gol sofrido e partiu para o empate. Aos 11 minutos, Jeferson bateu falta com categoria, da entrada da área. O chute saiu colocado, no ângulo superior esquerdo de Rafael, que voou e praticou excelente defesa.

No auge da reação tricolor, no entando, o àrbitro Rodrigo Cintra resolveu aparecer. Após bola alçada na área, Luís Alberto divide com Diego, que se joga. Cintra interpreta o lance como falta, marca o pênalti e ainda dá cartão amarelo a Luís Alberto, o que seria decisivo para a expulsão do meia, minutos depois. O próprio Diego cobrou e fez 2×0 para o Santos.

Mesmo com a desvantagem, o Bahia continua em cima do Santos, mas esbarra na segurança dos zagueiros alvi-negros e nas grandes defesas de Rafael. Aos 34 minutos, o Tricolor tem sua melhor oportunidade de balançar as redes. Gilberto recebe na entrada da área, dribla o marcador e, sozinho, bate cruzado, para fora.

Faltando dois minutos para o fim do primeiro tempo, Rodrigo Cintra expulsa dois tricolores, desconfigurando totalmente o esquema tático armado por Marcelo Chamusca. Aos 43 minutos, Luís Alberto recebe o segundo amarelo e é expulso, após cometer uma falta. Aos 45 minutos, foi a vez do lateral-direito Fabiano sofrer com a falta de critério do árbitro, que considerou falta uma dividida do atleta e o expulsou.

Devido ao contexto, no intervalo, Chamusca colocou o zagueiro Luís Fernando no lugar do meia Marquinhos e o lateral-direito Jorge no lugar do atacante Gilberto. O objetivo? Fechar o time no segundo tempo, na tentativa de não tomar mais gols – de olho no saldo, critério desempate – e procurar, num contra-ataque ou numa bola parada, diminuir a diferença. Mas não deu.

Jogando na base da raça, o time segurou os 2×0 até os 25 minutos, quando Andrade cobrou falta forte da intermediária, o goleiro Márcio, um dos destaques do Bahia na partida, deu rebote, e o arisco Diego, que disputou o mundial Sub-17 pela Seleção Brasileira, fez o segundo dele.

O Bahia continuou tentando conter as investidas do peixe, mas não conseguiu. O alvi-negro ainda teve tempo para marcar mais dois tentos, com Renner, aos 38 minutos, e Andrade, aos 40 minutos, cobrando falta.