Árbitro Rodrigo Cintra marca pênalti duvidoso, expulsa dois tricolores no 1º tempo, prejudicando Bahia, que perde por 5x0 para o Santos.
Num jogo em que o principal responsável pelo resultado foi o àrbitro Rodrigo Cintra, que marcou um pênalti duvidoso para o Santos e expulsou dois atletas tricolores no primeiro tempo – Fabiano e Luís Alberto -, além de cometer uma série de equívocos que prejudicaram a equipe baiana no decorrer da partida, o Bahia foi derrotado por 5×0 pelo alvi-negro paulista em sua estréia na Copa São Paulo de Futebol Júnior 2002, neste domingo. Os gols foram marcador por Diego (2), Douglas, Renner e Andrade. O jogo foi realizado na cidade de São Roque, sede do grupo C.
Agora, o Bahia precisa vencer seu próximo adversário, o Paulistano/SP, nesta quarta-feira, para continuar com chances de classificação, já que apenas o primeiro colocado passa à próxima fase. O Paulistano também foi derrotado nesta primeira rodada, na partida preliminar à Santos x Bahia, pelo América/RN, por 2×0 – gols de Luizinho e Alessandro.
O Tricolor começou bem a partida contra o peixe. Pressionando, jogando com rapidez no ataque, a equipe do técnico Marcelo Chamusca levou perigo à meta de Rafael, principalmente nas investidas de Jeferson e Luís Alberto.
Porém, aos 10 minutos, a zaga do Bahia bobeou. Douglas teve liberdade para receber lançamento na área, passar por Accioly e bater cruzado, forte, no canto esquerdo de Márcio, inaugurando o placar.
O time não se descontrolou com o gol sofrido e partiu para o empate. Aos 11 minutos, Jeferson bateu falta com categoria, da entrada da área. O chute saiu colocado, no ângulo superior esquerdo de Rafael, que voou e praticou excelente defesa.
No auge da reação tricolor, no entando, o àrbitro Rodrigo Cintra resolveu aparecer. Após bola alçada na área, Luís Alberto divide com Diego, que se joga. Cintra interpreta o lance como falta, marca o pênalti e ainda dá cartão amarelo a Luís Alberto, o que seria decisivo para a expulsão do meia, minutos depois. O próprio Diego cobrou e fez 2×0 para o Santos.
Mesmo com a desvantagem, o Bahia continua em cima do Santos, mas esbarra na segurança dos zagueiros alvi-negros e nas grandes defesas de Rafael. Aos 34 minutos, o Tricolor tem sua melhor oportunidade de balançar as redes. Gilberto recebe na entrada da área, dribla o marcador e, sozinho, bate cruzado, para fora.
Faltando dois minutos para o fim do primeiro tempo, Rodrigo Cintra expulsa dois tricolores, desconfigurando totalmente o esquema tático armado por Marcelo Chamusca. Aos 43 minutos, Luís Alberto recebe o segundo amarelo e é expulso, após cometer uma falta. Aos 45 minutos, foi a vez do lateral-direito Fabiano sofrer com a falta de critério do árbitro, que considerou falta uma dividida do atleta e o expulsou.
Devido ao contexto, no intervalo, Chamusca colocou o zagueiro Luís Fernando no lugar do meia Marquinhos e o lateral-direito Jorge no lugar do atacante Gilberto. O objetivo? Fechar o time no segundo tempo, na tentativa de não tomar mais gols – de olho no saldo, critério desempate – e procurar, num contra-ataque ou numa bola parada, diminuir a diferença. Mas não deu.
Jogando na base da raça, o time segurou os 2×0 até os 25 minutos, quando Andrade cobrou falta forte da intermediária, o goleiro Márcio, um dos destaques do Bahia na partida, deu rebote, e o arisco Diego, que disputou o mundial Sub-17 pela Seleção Brasileira, fez o segundo dele.
O Bahia continuou tentando conter as investidas do peixe, mas não conseguiu. O alvi-negro ainda teve tempo para marcar mais dois tentos, com Renner, aos 38 minutos, e Andrade, aos 40 minutos, cobrando falta.