Depois de mandar o primeiro jogo em Feira, Tricolor faz, contra o Barbarense, sua estréia na Fonte neste Brasileirão.
Darino Sena
O Bahia já fez um jogo como mandante neste Brasileirão. E foi bem. Venceu por 3 a 1. Mas nem tudo foram flores. O jogo não foi na Fonte Nova, a casa do clube. Por estar punido, o Tricolor teve que jogar em Feira de Santana. Pra piorar, a torcida não esteve presente, porque os portões estavam fechados.
É por isso que jogo desta sexta, contra União Barbarense, tem sido considerado a estréia para valer do time em casa neste Brasileirão. O Bahia vai jogar pela primeira vez no seu palco preferido, a Fonte, ao lado do seu principal motivador e maior patrimônio acumulado em 74 anos de vida, a Nação Tricolor.
Os jogadores estão duplamente animados por jogarem na Fonte. Primeiro, por conhecerem bem o estádio. Segundo, porque vão jogar ao lado da torcida e a expectativa de público é boa, já que o time começou bem no Nacional. O elenco está com saudade na Nação já faz quase um mês que a equipe atuou lá, dia 10 de abril, no primeiro jogo da final do Estadual.
A expectativa de todos é que esse seja o primeiro passo da nova edição de uma parceria de sucesso entre time, Fonte e torcida, como aconteceu na temporada passada. Jogando em casa pelo Brasileiro de 2004, o Tricolor levou em média 33 mil torcedores por jogo. A torcida encantou o Brasil por sua fidelidade, devoção e amor. O time correspondeu em campo. Venceu 13 dos 18 jogos; empatou quatro e perdeu apenas um. A única coisa que tem que mudar daquela história para esta é o desfecho.
Desta vez o final vai ser feliz. Estamos mais amadurecidos, conscientes e com o dobro de determinação. Vamos lutar para retribuir todo o carinho que os torcedores têm nos dado. É uma questão de honra para nós. E sei que é uma questão de amor para eles. Por isso sei que eles estarão do nosso lado, como sempre, é o que deseja o zagueiro Reginaldo, capitão do time.