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Defesa prata da casa deu show à parte

Mantena, Accioly, Chiquinho e Valdomiro pararam melhor ataque do Nordestão.

05 maio 2002 | 23H11

Formada quase que exclusivamente por jogadores oriundos das Divisões de Base do Bahia, a defesa tricolor foi uma das grandes responsáveis pelo triunfo, por 3×1, sobre o arqui-rival, no primeiro jogo da final do Campeonato do Nordeste 2002.

Quatro dos cinco componentes da retaguarda do Bahia no BA-vi começaram a carreira no clube – Mantena, Accioly, Valdomiro e Chiquinho. A exceção é o goleiro Emerson.

“Eles foram quase perfeitos taticamente. Jogaram com segurança, garra e simplicidade, sem, em nenhum momento, serem desleais”, disse o técnico Bobô, que não esqueceu, porém, de dar uma bronca na garotada. “Eles só falharam na hora do gol, pois permitiram que o Leandro recebesse livre na esquerda e não cortaram o cruzamento, completado por Samir”.

Capitão do time e espécie de “maestro” da zaga, o goleiro Emerson também aprovou a atuação de seus companheiros. “O trabalho deles facilitou e muito o meu. Fiz poucas defesas difíceis justamente porque eles marcaram com eficiência”, disse.

“A gente trabalha sempre esperando por uma chance dessa. Pelo fato deste ter sido meu primeiro BA-vi e minha primeira final no profissional, o jogo já era especial. Mas vai ficar marcado na minha memória não só por isso, mas pelo triunfo e por ter correspondido à expectativa da torcida, dos companheiros e do treinador”, disse Accioly, que fez sua quinta partida no time principal, mas deve ficar no banco no próximo BA-vi, já que o titular Marcelo Sousa ganha condições de jogo após cumprir suspensão.