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Chamusca assume cargo de auxiliar técnico

Juntamente com Gil Sergipano, ex-treinador do júnior vai espionar adversários do Bahia.

15 jan 2002 | 14H34

Depois de comandar o Bahia na Copa São Paulo de Futebol Júnior, Marcelo Chamusca deixou a função que ocupou durante dois anos e assumiu o cargo de auxiliar técnico de Bobô na equipe principal, nesta terça-feira.

Chamusca vai dividir com Gil Sergipano, o outro auxiliar técnico de Bobô, a tarefa de ser uma espécie de espião do Tricolor. “Vou assistir os jogos dos nossos adversários para analisar o comportamento tático deles e facilitar a vida do Bobô”, disse Chamusca.

E Bobô assina em baixo das palavras de Chamusca. O treinador está ansioso em receber o maior número de informações possíveis sobre seus oponentes. “Os relatórios que o Gil e o Chamusca vão trazer para a nossa análise vão ser determinantes para definirmos a postura tática da equipe e os caminhos para chegarmos aos triunfos”.

Com a ascensão de Chamusca ao time principal, o cargo de técnico do júnior fica temporariamente vago. Mas a diretoria tricolor já estuda nomes para dar prosseguimento ao brilhante trabalho iniciado pelo ex-dono do posto, que levou o Bahia aos títulos estadual e regional, além da conquista do Torneio Internacional de Marseille, na França.

Carreira

Marcelo Chamusca começou no futebol como jogador, nas div. de base do Bahia, em 1979. Foi bi-campeão baiano de júnior. Atuava como volante. Profissionalizou-se no Tricolor, onde ficou até 1988 e faturou outro bi-estadual.

Chamusca iniciou a carreira de técnico em 1993, no juvenil do Vitória da Bahia, após “pendurar as chuteiras”. No arqui-rival do Tricolor, foi pentacampeão estadual e conquistou dois títulos interacionais. Em 1996, Chamusca fez um estágio de dois meses no PSV da Holanda, onde aperfeiçoou seus conhecimentos sobre a tática futebolística.

Em 1998, recebeu convite para ser coordenador das div. de base do Sport/PE. Na função, levou a equipe pernambucana ao tri-campeonato estadual de juniores e à conquista inédita do Torneio de Chenoise, na Suíça, um dos títulos mais importantes do mundo na categoria júnior. Chegou até a ser técnico do time principal, interinamente.

Em fevereiro de 2000, retornou ao Bahia, seu time na infância, para comandar a equipe júnior. Já conquistou cinco títulos – a Taça Estado da Bahia, segunda competição de profissionais mais importante do estado, mas que o Tricolor disputa com o time de garotos, e a Taça Verão, no ano de estréia; o Campeonato Baiano, o I Campeonato do Nordeste e o Torneio Interacional de Marseille, na França, em 2001.