Estada em Euclides da Cunha estreita laços entre jogadores e comissão técnica.
De Euclides da Cunha/BA,
Darino Sena
Pelo menos um objetivo já foi alcançado pelo Bahia na intertemporada em Euclides da Cunha – o de unir o elenco. Entre eles mesmos e comissão técnica, o entrosamento é cada vez maior e o melhor possível.
Essa era uma das grandes preocupações do técnico Luís Carlos Cruz, que comanda um grupo em que, dos 26 jogadores, 14 são novatos. “Esse processo de união num elenco em formação é fundamental. Grupo desunido dificilmente faz sucesso. Estou muito satisfeito nesse aspecto”, comemora o treinador.
Em quatro dias de convivência intensa, nenhum incidente sequer foi registrado. Em contrapartida, sobram brincadeiras e demonstrações das incipientes amizades.
Nesta quarta, por exemplo, aniversário do lateral-esquerdo Apodi, a tradicional comemoração foi à base de ovadas e banho de farinha de trigo. Depois, todos fizeram uma roda e, de mãos dadas, oraram pelo aniversariante, que estava no meio e fez um pedido.
“O ambiente é o melhor possível. Estamos nos entendendo muito bem e isso é fundamental para que as coisas dêem certo”, disse o zagueiro Jaílson.