Jogar para frente, sem medo de perder, definiu classificação contra a Lusa, segundo treinador.
A coragem que os jogadores tiveram em atuar de maneira ofensiva mesmo estando na casa do adversário, segundo o técnico Bobô, determinaram a classificação do Bahia para as quartas-de-final da Copa do Brasil 2002. O feito foi obtido com um empate com a Portuguesa/SP, em 2×2, nesta quarta-feira, no Canindé.
“O que mais me agradou foi que, acima de tudo, atuamos de forma corajosa. Partimos para cima da Portuguesa, criamos situações, não nos omitimos. Fizemos dois gols e poderíamos ter vencido, não fossem alguns erros bobos na defesa”.
Antes da partida, Bobô havia afirmado que, mesmo podendo perder por dois gols de diferença para garantir a vaga, por causa da goleada de 3×0 no jogo de ida, ele não queria o Bahia jogando atrás. Ao contrário, o treinador exigiu que seus comandados mantivessem o padrão ofensivo que vinham apresentando nos últimos jogos. Daí a satisfação do ex-craque, que ainda achou o resultado desta quarta injusto.
“Por nossa vontade e determinação, além do nosso maior volume de jogo, acho que merecíamos a vitória. Perdemos várias chances preciosas de fazer mais gols. Mas o importante é que estamos entre os oito melhores do país e no caminho para tentar dar ao Bahia um título inédito em sua história”, disse Bobô, que já igualou as melhores campanhas do Tricolor em todos os tempos na Copa do Brasil, de 1989 e 1999, quando o clube também chegou nas quartas-de-final.
O adversário do Bahia agora vai ser o Atlético/MG.