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Bobô é absolvido em julgamento e comanda Bahia do banco no BA-vi

Treinador é considerado inocente e se livra de suspensão imposta quando ele ainda era coordenador das Divisões de Base.

08 maio 2002 | 21H05

Não há mais risco de problemas jurídicos impedirem que o técnico Bobô comande o Bahia do banco de reservas na final do Nordestão 2002, neste domingo, no Barradão. Depois de cumprir uma suspensão de 30 dias pela expulsão no primeiro BA-vi do ano, o treinador tricolor se livrou de outro gancho, após julgamento realizado na noite desta quarta-feira, pelo STJD/BA.

Por cinco votos a quatro, Bobô foi absolvido e se livrou de uma punição de 30 dias. O julgamento foi motivado porque o árbitro Wilson Pain alegou que foi ofendido moralmente pelo hoje técnico do Bahia, na época em que ele era coordenador das Divisões de Base do clube.

Tudo aconteceu porque Pain resolveu relatar em sua súmula supostas ofensas morais proferidas por Bobô numa partida juvenil entre Fluminense e Galícia, ainda que o ex-jogador não estivesse diretamente envolvido com a peleja, uma vez que estava nas arquibancadas, como mero espectador.

Este foi o segundo julgamento do mérito da questão. No primeiro, Bobô pegou gancho de 30 dias, não cumpridos graças a um efeito suspensivo obtido pelo Departamento Jurídico do Bahia.