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Bahia vai jogar pra frente em 2002

Admirador confesso do futebol ofensivo, Bobô quer ver um Tricolor mais agressivo em campo.

11 jan 2002 | 20H00

Um Bahia mais agressivo em campo. Esse é o desejo do técnico Bobô, que completou cinco dias no cargo, nesta sexta-feira. A vontade de Bobô reflete sua atitude ao longo da carreira, tanto como jogador quanto como comentarista esportivo – a de defensor do futebol ofensivo.

Ano passado, o então treinador, Evaristo de Macedo, recebeu duras críticas da imprensa por armar o time de uma forma considerada demasiadamente defensiva, com quatro volantes no meio de campo – Preto, Bebeto Campos, Ramalho e Ramos. Porém, jogando assim, o Tricolor chegou às finais do Brasileirão.

Bobô disse que sua intenção é manter a base formada por Evaristo, modificando, porém, o posicionamento e a postura tática da equipe. “Para se fazer certas mudanças, não é preciso radicalizar. Aos poucos, vamos mexendo no posicionamento dos jogadores, para dar uma maior agilidade, rapidez e qualidade na saída de bola, sem a necessidade de substituir peças”.

O treinador afirmou ainda que alterações mais drásticas no time só serão efetuadas depois de um certo tempo, não agora, antes da estréia nas competições. “Depois de dois ou três jogos, quando os jogadores estiverem em condições físicas e até mesmo técnicas melhores, fizermos avaliações do desempenho do time, aí sim, podemos mudar mais profundamente a equipe”.

Pré-temporada

Nas atividades do Bahia nesta sexta-feira, no Fazendão, Bobô priorizou o aperfeiçoamento dos fundamentos e a parte tática. Os jogadores treinaram finalizações, cruzamentos e cobranças de falta. O técnico também fez acertos no posicionamento do time, numa simulação de ataque contra a defesa.

Neste sábado pela manhã, os jogadores participam de um mini-coletivo. No domingo, todos estão de folga.