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Ambição foi combustível para reação Tricolor

Com três triunfos seguidos, Bahia pulou da 7a para a 2a posição no Nordestão. Para Bobô, a vontade de vencer explica a reviravolta.

01 abr 2002 | 13H40

Com a derrota para o Fluminense/BA, no dia 17 de março, a segunda consecutiva no Nordestão, o Bahia caiu para a sétima colocação e entrou em crise. A qualidade técnica do time e o trabalho do treinador Bobô começaram a ser questionados. As críticas vinham de toda a parte – tanto da imprensa quanto da torcida. Passou-se a duvidar da classificação do Tricolor para as finais do Regional.

Entretanto, passados pouco mais de dez dias daquele derrota, a situação do Bahia na competição é bem diferente. De lá para cá, o Esquadrão de Aço mudou sua postura tática, passou a atuar de maneira mais agressiva ofensivamente, venceu suas últimas três partidas no Nordestão e hoje é o vice-líder, a duas rodadas do fim da fase classificatória.

O segredo para a reação foi a ambição dos jogadores tricolores, segundo Bobô. “O grupo acredita em si, sabe do potencial que tem, é o atual Campeão do Nordeste. Eles (jogadores) sabiam que poderiam encontrar dificuldades e que, por estarem defendendo o título, a pressão e as cobranças seriam enormes. Mas a equipe tem jogadores maduros, mesclados com jovens que têm, todos eles, a ambição de sempre conquistar títulos e ganhar. E essa vontade é que foi fundamental para a reviravolta”, disse o técnico à reportagem do Site Oficial do Bahia.

Bobô apontou também outros fatores que contribuíram para a reação espetacular do Tricolor no Nordestão 2002. “Ganhamos um padrão mais definido nesses últimos jogos, nos tornamos mais fortes ofensivamente. Os resultados começaram a surgir, começamos a ganhar mais confiança”.

Mesmo com a boa fase, Bobô não acredita que a classificação já esteja assegurada. “Ainda falta muito para conseguimos garantir nossa vaga nas semifinais.Temos dois jogos decisivos, difíceis, pela frente e temos que vence-los para, só depois, pensar nas finais”.